sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Tradições do clã

Primeira Tradição: O voto de sangue.
Total obediência as vontades do Grande Mestre, passadas aos demais súditos através dos líderes do clã.

Segunda Tradição: O valor da irmandade.
Cabe a todas as castas oferecer suporte aos irmãos de clã que se encontram sob quaisquer situações adversas.

Terceira Tradição: Respeito à essência do mal.
Os membros do clã devem total obediência e fidelidade para aqueles que são de maior cargo.

Quarta Tradição: O Contrato de Sangue.
As traições, sob medidas a serem julgadas pelo Conselho do Mal, só serão punidas após um julgamento justo. Caso o acusado seja realmente o culpado sua alma pertencerá ao Grande Mestre.

Quinta Tradição: O ouro dos tolos.
Todo o mal que um membro de clã fizer a outro, sem justa explicação, será considerado conduta indevida. Além de repor o que o irmão perder (para fins de dinheiro, ou quaisquer bens que possam ser repostos), ele perderá algo do mesmo valor, que será destinado ao Grande Mestre.

Sexta Tradição: Os olhos do mestre.
Todo o membro que pegar outro membro quebrando qualquer uma das regras devera avisar imediatamente ao seu superior direto (lideres do clã). Não denunciar um infrator confere na punição de morte e aprisionamento da alma.

Sétima Tradição: A palavra do mestre.
Para o Grande Mestre, nada importa tanto quanto a verdade contida nas palavras. Toda promessa feita por um membro deve ser cumprida.

Oitava Tradição: O asilo inviolável.
Toda e qualquer manifestação por parte dos membros, independente de cargo, que seja voltada para a confidência de onde é o abrigo do clã e considerada uma grave infração, e a punição é a prisão eterna de sua alma, e a morte, no caso de humanos.

Nona Tradição: O silêncio dos inocentes.
Todos os ensinamentos passados pelo grande mestre, serão de exclusividade dos membros do clã. Cada cargo será recompensado com ensinamentos místicos.Esses ensinamentos não podem ser transmitidos por nenhum outro membro, que não os Soberanos, ou qualquer um que tenha
permissão de acordo com os Soberanos.

Décima Tradição: Gratidão Negra.
Nunca colocar em dúvida nenhum ensinamento que seja transmitido pelo Grande Mestre. Duvidar da existência e soberania do mesmo acarreta a prisão da alma, eternamente.

Tradições by Lazarus.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Registros da madrugada do dia 13/11/2009 - Início dos jogos do clã - Lazarus e Lilith

Lazarus:

A chuva começava a cair. Aos céus, no universo, algo não muito compreendido por humanos comuns, provavelmente, o inicio de uma terrível profecia estava por vir. Ao alto dos montes uivantes, onde a exatamente 500 anos havia caído, finalmente, era hora de levantar. Quando sentiu a verdadeira essência do mal lhe consumir praticamente a ultima gota de sangue, ergueu uma das mãos, com tamanha força que conseguia atravessar a terra onde estava enterrado.Com pouco esforço, via-se do lado de fora de seu túmulo. Desnudo, e com o corpo ainda em terra, olhava para o lado, onde jazia o túmulo de sua amada.

- Vamos, querida.... - a voz saía fraca, e sem força alguma - Já dormimos tempo demais!! Hahahahah!!!

Dava uma gargalhada horrorosa, que ecoou pela extensão dos montes. Dois homens, responsáveis pela manutenção do cemitério, escutaram alguns barulhos, e, para o azar deles, decidiram conferir o que acontecia. Antes mesmo que pudessem dizer algo quando viam a imagem sinistra de Lazarus, sentiam os pulmões encharcarem em sangue, sangue esse que começava a sair pelos olhos e orelhas dos infelizes. A dor deles, e seu medo, alimentava o poder de Lazarus, sua morte, e sua energia vital foram absolvidas pelo poderoso mago, que via seus ferimentos fechando a medida em que ia lhes sugando a energia. Retirou a roupa dos mesmos, manchadas por pouco sangue, e vestiu-se. Esperava pelo despertar de sua amada, não deveria durar muito tempo ainda...

- Vamos querida, preciso me recuperar....

Falava enquanto percebia o mal emanando daquele túmulo, naquele momento, tinha certeza que sua amada estava por vir.

Lilith:

Dormia, os braços cruzados sobre o peito, os cabelos ruivos espalhados pela terra fria. Um sono longo, profundo, sem sonhos. Mesmo assim, ouviu, ou sentiu o chamado de Lazarus. Os olhos avermelhados se abriram, devagar. Assustou-se ao ver tudo escuro. Então, lembrou-se de onde estava. As mãos buscaram o caminho para a liberdade. Quando finalmente saiu para o ar frio da noite, olhou em volta. Parecia um pouco confusa. Abaixou-se, e tirou o casaco de um dos mortos. A peça a cobria até as coxas, e foi fechada para lhe aquecer o corpo. Tremia levemente, ainda fraca pelo longo período de inatividade. Depois de fechar o último botão do casaco de tecido grosso, foi até seu companheiro, com passos vacilantes. Logo o tomaria num abraço que lembrava, pela fluidez, uma serpente se enroscando. Esfregou a testa no queixo dele.

- Senti tanto a sua falta...
Murmurou, antes de quase desfalecer nos braços dele, as forças se esvaindo rapidamente.

- Precisamos... voltar para casa...

Sussurrou, os olhos abertos e límpidos fixos no rosto do amado.

Lazarus:

Lazarus a segurava aos braços, com o pouco da força que lhe restava,e contando também com a energia que acabara de sugar dos homens caídos ao chão.

- Sim, também senti sua falta, mas sabia que ao despertar, você estaria ao meu lado...foi isso que me fez acordar...eu estava prestes a fazer a travessia....mas algo, uma voz, provavelmente de nosso mestre, me dizia que teríamos algum trabalho a fazer...

Segurava sua mão, dando um carinhoso beijo na mesma, e olhava para o corpo agonizante dos humanos.

- Como me cederam sem dificuldades sua energia, irei poupa-los de sofrerem muito antes de morrerem por definitivo...

Ria de leve, e arregalava os olhos, imediatamente, os corpos começavam a se incendiar, era uma cena terrível, e o que sobrava de forças nos homens, era condenado por um terrível grito de dor, essa dor, e esse medo, fortaleciam ainda mais Lazarus, que teve o ainda o trabalho de fazer com que o fogo não fosse tão intenso, para que pudessem sofrer mais e mais... fazendo assim ele se recuperar aos poucos. Obviamente, mantinha o mesmo sarcasmo, que disse que iria poupa-los de sentir dor, na verdade, estava os torturando, ate que finalmente, os gritos cessaram. Sentiu-se um pouco mais forte. Forte o suficiente para conseguir criar um portal, onde os levassem até a entrada de seu castelo subterrâneo, escondido em algum local, possivelmente, até mesmo em outro plano. Tomou Lilith aos braços.

- Pronto querida... estamos de volta, em nossa casa!
Olhou em seus olhos, e iniciou a caminhada para dentro do castelo. As portas se abriram sozinhas. Lá dentro, o cão de guarda infernal, Cerberus, estava acordado ainda.

- Meu querido Cerberus... Vejo que cumpriu bem com seu papel, defendendo este solo, serás recompensado por isso!

O mesmo identificava os donos, se não pelo cheiro, ou então pela aura sinistra que possuíam. A gigante criatura abriu espaço para que entrassem em seus domínios.

- Tive um sonho , em que o mestre nos ordenava uma missão, maior do que a anterior... Ele não foi muito claro, mas devo me lembrar de acordo com que nossas energias voltem... Agora me diga, querida... do que precisa? Está bem fraca ainda...

Colocava ela deitada em um dos confortáveis sofás do hall de entrada, esperando por sua resposta.

Lilith:

Sentiu o beijo em sua mão e apertou a dele de leve, olhando de relance, sem muito interesse, para os humanos. Havia muitos anos que não ligava importância a eles. Eles sempre a haviam discriminado, tratado mal. Deviam pagar por isso. Todos eles.
Aconchegou-se junto ao peito do companheiro quando ele a ergueu nos braços. Encostou a cabeça ao ombro dele e ficou muito quieta, enquanto passavam o portal até o plano onde ficava seu lar, o amplo castelo subterrâneo, mandado construir por Lazarus para atender às necessidades de sua companheira. Sentiu-se melhor ali, vendo as paredes sombrias, os quadros escuros com cenas assustadoras, as pesadas cortinas e tapeçarias... Suspirou profundamente. Aquele era seu lar. Ao passar pelo grande cão de três cabeças, fez um pequeno afago em cada uma, familiarmente, como se se tratasse de um cão comum, e não um mastim infernal. Quando foi acomodada no sofá, deixou uma mão tocar o tapete, enquanto a outra segurava a de Lazarus.

- Uma mulher nova, virgem.

Murmurou, os olhos querendo se fechar.

- Uma basta para que eu me revigore um pouco. Depois, começaremos a traçar os planos. Descobriremos o que o Mestre quer que façamos, e obedeceremos.

Parou de falar e beijou a palma da mão dele.

- Como sempre fizemos.

Lazarus:

- Uma mulher, virgem, ahh, a inocência, tem um ótimo sabor!!

Riu de leve.

- Eu não irei demorar minha amada, descanse, e poupe suas energias, trarei ela ainda com vida, para saciar mais ainda sua fome...querida!

Mordia a própria língua, fazendo-a sangrar um pouco,e beijando-lhe os lábios, tratava-se de um ritual que consistia em manter um elo entre as mentes, como uma comunicação através do plano onde estavam. Se levantou e fez um sinal positivo quando ela falava em relação ao mestre.
- Certamente.... me aguarde...

Finalmente afastou-se, sem se despedir, como de costume. Era uma outra época,e sempre, no inicio era uma parte mais difícil de se acostumar. Embora ainda estivesse com roupas da época atual, precisava compreender o que havia mudado de fato durante todo esse tempo em que esteve dormindo. Embora estivesse pensando nisso no caminho, o que mais lhe importava agora era que ambos recuperassem suas forças, até que ficassem plenos. Após atravessar o portal, estava novamente nos montes uivantes, ponto mais próximo da cidade. O cheiro da inocência estava espalhado por todos os cantos da cidade. Ele não teria muito trabalho em encontrar. Fora planando até a mesma, e sempre, tendo as sombras como aliado, era praticamente impossível perceber que ele estava em meio a cidade. Ele magicamente passeava por entre as sombras, cortando caminho, e finalmente invadindo a casa, era uma criança ainda, devia ter no máximo 13 anos de idade, linda, mas não por muito tempo. Lazarus aproximou-se da criança, e beijou-lhe a testa, o que a fez despertar no mesmo instante. Ele levou um dos dedos à testa, domando sua frágil mente, deixou ordens para que fosse até o monte naquele exato momento. Afinal, não iria andar por aí com uma criança, não queria que ninguém o visse. Logo que deixou a ordem, partiu novamente para o local, esperando ao menos que a criança se afastasse um pouco mais da cidade para pegá-la, e levá-la novamente ao portal que era destinado ao castelo. Assim que entraram no mesmo, Lazarus fechou o portal, e devolveu a sanidade da garota, somente após passarem por Cerberus. A garota via a criatura, e começava a gritar de medo, chegou até mesmo a fazer xixi nas calças. A intensidade do medo era tanta, que mesmo ainda sem ter chegado ao hall de entrada, Lilith podia sentir no ar, toda a inocência que ela cobiçava... a criança, logo aparecia correndo pelo hall de entrada, sem saber exatamente o que fazer. Lazarus aparecia logo atrás, com um sorriso maquiavélico aos lábios.

- Meu amor...está aqui...

Lilith:

Beijou os lábios do amado, sentindo seu sangue com a ponta da língua. Queria mais, mas ele se afastou, e ela voltou a se acomodar no macio sofá. Ficaria ali apenas por algum tempo, apenas. Depois de algum repouso, convocou uma das criadas mortas-vivas que cuidavam do castelo.

- Mary, ajude-me a chegar ao quarto, quero tirar esta sujeira de meu corpo e vestir algo limpo.

A mulher apenas concordou com a cabeça e conduziu sua senhora ao amplo quarto onde estavam suas roupas. Ajudou-a a se banhar, desembaraçou-lhe os longos cabelos vermelhos e auxiliou-a no processo de cobrir a pele leitosa com o vestido de seda negra. Apertou-lhe o espartilho, deu laços e nós, enfim, fez tudo o que era necessário. Uma vez arrumada, Lilith mandou que a criada ficasse ali e voltou à sala. Estava sentada no sofá, muito quieta, esperando por Lazarus. O cheiro de inocência aguçou seus sentidos, e a fez se levantar. Sorriu e pegou as mãos da menina. Levou-a a se sentar no sofá.

- Pobrezinha... Este homem malvado assustou você?

Murmurou, com doçura quase maternal. Os olhos rubros fitavam Lazarus com uma expressão maliciosa.
- Não fique com medo. Eu protejo você.

Puxou a menina e encostou a cabeça da mesma em seu colo. Os dedos finos lhe faziam um carinho entre os cabelos.
- Boa menina... está mais calma?

A garota, conquistada pela sedução da mulher-demônio, concordou com a cabeça. Os lábios da ruiva se curvaram num sorriso. Ela se inclinou e beijou a bochecha macia da garota. Aquele toque
era tudo de que precisava para sugar até a última centelha de energia da pequena, que caiu ao chão minutos depois, inerte, pálida e fria, os olhos abertos parecendo vitrificados. A ruiva se levantou. Não havia sinais de fraqueza em si. Andou até Lazarus, os quadris se movendo sugestivamente. Pousou a mão sobre a nuca dele e mordeu-o no lábio inferior.

- Você sempre soube como me agradar. Obrigada, meu amor.

Menina que Lazarus levou para Lilith

domingo, 30 de agosto de 2009

Lilith Avernus

Nome de solteira: Lilith McLeman
Idade: Não declarada
Pais: James(não é seu pai biológico) e Sarah McLeman
Irmãos: Não tem
Marido: Lazarus Avernus
Filhos: Não tem
Histórico:
Nascida aos senhores de um feudo próspero, a pequena Lilith nasceu carregando grandes esperanças paternas em seus ombros frágeis. Logo que a teve nos braços, sua mãe notou que a menina era muito branca e não parecia forte, mas logo disse a si mesma que ela cresceria saudável. Ledo engano. Lilith ficava muito bem dentro da ampla casa de seus pais, mas no momento em que colocava os pés nas ruas do feudo durante o dia, ficava tão doente que tinha de ser imediatamente levada para casa.
O que ninguém havia contado à pequena Lilith era que ela não era filha do homem que aprendera a chamar de papai em suas primeiras palavras. Quando James se casou com Sarah, foi para salvá-la da desonra de ter um filho sem pai. Seu pai biológico é, na verdade, um demônio que seduziu sua mãe com o único intento de gerar uma criança com seu sangue.
Depois de algumas tentativas de adaptar a criança à luz do Sol, sua mãe desistiu e mandou construir um conjunto de luxuosos cômodos subterrâneos para Lilith, então com três anos de idade.
Ali, escondida dos olhos de todos, a garota cresceu, assim como sua fúria por se ver privada do convívio normal. Apesar da raiva, aprendeu tudo o que os mestres e governantas lhe podiam ensinar: música, Matemática, Literatura, História, prendas femininas etc.
Recebeu seu primeiro visitante, um homem chamado Lazarus, quando já era uma moça crescida e educada. Apaixonou-se por ele à primeira conversa, ao descobrir que ele trazia dentro de si dor e fúria semelhantes às suas próprias.
Quando Lazarus voltou para casa, numa noite de tempestade, ela fugiu com ele, escondida dentro de sua carruagem.
Foi morar na cidade subterrânea que ele governava, e após se casarem, tornou-se o braço direito do marido, mantendo as mulheres da cidade sob seu comando ferrenho, e planejando sua vingança contra todos aqueles por quem julga ter sido ofendida ou prejudicada.
Lilith, ao se casar, submeteu-se de bom grado a um feitiço da parte de Lazarus. Tal feitiço, lançado em seu corpo, garante que apenas a semente de seu marido brote dentro de si, preservando assim a pureza de linhagem da família. A medida foi necessária visto que, sendo filha de um incubus, Lilith às vezes tem o impulso incontrolável de seduzir jovens humanos antes de matá-los por sugar suas energias vitais.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Membros do Clã

Lazarus Avernus
Lilith Avernus
















Hierarquia do Clã

Aqui está delineada a hierarquia do clã, do nível mais alto para o mais baixo. Cada título corresponde a uma cor de nick no chat.

Soberanos - Lazarus Avernus e Lilith Avernus (Vermelho)
Conselheiro- Nenhum(Dourado)
Duque- Nenhum(Azul claro)
Marquês- Nenhum(Azul escuro)
Conde- Nenhum(Lilás)
Visconde- Nenhum(Verde)
Barão- Nenhum(Amarelo)
Cavaleiro- Nenhum(Laranja)
Escudeiro- Nenhum(Magenta)
Aspirante- Nenhum(Preto)

Observação: Todos os membros entram no clã no status de Aspirante.